domingo, 30 de março de 2014

Bulgária, uma boa surpresa!

A minha viagem para a Bulgária foi totalmente uma "inspiração de momento" que acabou por ser uma óptima ideia. Eu tinha que viajar a trabalho para Berlin e como já conheço bem Berlin comecei a investigar outras opções  com ligações directas de Londres e Berlin, que eu ainda não tivesse visitado, horários dos voos razoáveis e preços acessíveis e foi assim que surgiu Sofia no meu roteiro de viagens. 


Comecei a pesquisar um pouco sobre a cidade e o país e depois de algumas fotos e de TODOS os guias e blogues sugerirem como imperdível visitar o mosteiro de Rila eu sabia que tinha que incluir esse lugar no roteiro. Então rapidamente o plano da viagem se organizou na minha cabeça, sábado iria visitar o mosteiro nas montanhas e deixava Sofia para visitar no sábado quando regressasse do mosteiro e domingo e assim foi.

Achei Sofia e a Bulgária em geral um lugar muito seguro, nunca me senti insegura (mesmo viajando sozinha) apesar de ser um pais muito pobre o que e muito visível principalmente quando viajando pelo interior do pais. Os preços são muito acessíveis e tudo e bastante barato, especialmente para mim que estou habituada aos preços de Londres, mas mesmo comparando com os preços em Portugal a Bulgária e um país barato. Só como exemplo paguei cerca de £6 pelo táxi to centro ate ao aeroporto o que ainda são uns 25 minutos.

De maneira geral a Bulgária fez-me lembrar Portugal quando eu era criança, nos anos 80, antes das auto-estradas para todo o lado e das rotundas a cada quilómetro, já tinha tido a mesma sensação na Roménia quando visitei em 2012.

Concluindo fiquei bastante bem impressionada com Sófia, uma capital pequena mas com algumas coisas bem interessantes para se ver como a catedral ortodoxa, o centro e bastante limpo e organizado e as pessoas muito simpáticas. Não ficaria mais de um dia em Sófia, mas é sem dúvida uma boa base para alguns passeios como a viagem ao mosteiro de Rila ou a montanha Vitosha que serve de pano de fundo da cidade que é um resort de ski no Inverno e o paraíso de quem gosta de caminhadas no Verão.

terça-feira, 25 de março de 2014

Porto está na Moda? Ou foi descoberto?

Dizem que o Porto está na Moda. A verdade é que lá fora acham que sim. O comércio está a ganhar nova vida e os restaurantes, bares e lojas no centro da cidade aumentaram significativamente. As opções noturnas já não passam apenas pela rua de galeria paris e cada vez mais, novas zonas da cidade ganham presença na movida do Porto. Pessoalmente não creio que seja moda, mas sim que foi descoberto. Existem poucas cidades na europa à beira mar e à beira rio com um clima fantástico, uma gastronomia excelente e com preços fantásticos para a todos(ou quase todos) os europeus. Sem falar nas maravilhas arquitectonicas, na hospitalidade e simpatia local, na segurança e pacificidade que a cidade mantém, bem como as maravilhosas opções de alojamento no coração da cidade. Está na Moda? Sim, mas vai continuar, pois acima de tudo foi descoberta uma cidade maravilhosa!

domingo, 12 de maio de 2013

Turismo Restaurante Lounge em Barcelos

Barcelos sempre foi um destino gastronómico de excelência para a minha família, tendo o restaurante Bagoeira ao longo de muitos anos sido uma opção certa para uma típica refeição minhota. Nestas férias de Natal regressei a Barcelos para almoçar com algumas amigas e por indicacao delas que moram e trabalham lá optámos por uma opcção recente da cidade o Turismo Restaurante Lounge. Vistas maravilhosas sobreo rio Cávado, uma decoração moderna e cuidada, um atendimento simpático e comida tradicional ao mais alto nível deixaram-me muito bem impressionada ecom vontade de voltar.

 
 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Valência

Ao chegar a Valência a primeira surpresa foi imediatamente o Hostel. Tinhamos reservado online como habitualmente fazemos, quarto duplo para 5 dias. Reservamos no Feetup, após o check in a simpática Polaca que nos atendia com um sorriso de orelha a orelha nos acompanhou ao quarto. Achei estranho aquele sorriso, até que ela começou a explicar que os quartos eram temáticos, tinha o casino, o safari, o monárquico mas para nós tinham reservado o "Sexy Love", espelho no tecto, paredes rosa e vermelhas, plumas espalhadas e almofadas em formato de coração. Inicialmente confesso que não gostei, mas depois relaxei afinal, estava de férias com o meu boyfriend, tinha é que aproveitar!


Uma das escolhas importantes nestes dias foi decidir se ficaríamos na zona histórica ou se íamos para a zona da praia. Ainda é um pouco  longe mas optamos por ficar pela zona histórica e alugar umas bicicletas para ir para a praia. Demoramos cerca de 30 min de bike mas é um passeio engraçado. À noite dá mais jeito estar na zona histórica, para ir comer umas tapas e beber uma àgua de valência!
 A cidade tem imenso para ver e descobrir, o cidade das artes e das ciências é sem dúvida uma das grandes atracções, é impossível ficar indiferente a tão fantástica construção.
A cidade para além da zona histórica e zona balnear tem um lado muito cosmopolita, com imensas lojas de todas as marcas que possas imaginar bem como recheada de cafés e restaurantes. Fica a vontade de voltar, infelizmente a máquina de fotografar ficou em casa e apenas registamos com o telemóvel algumas imagens, para terminar estas férias cheias de incidentes, na hora de devolver as bicicletas não tivemos em conta a siesta o que nos custou 25€.





sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Primeiras impressões de Nova Iorque

Nova Iorque era a minha viagem de sonho desde sempre. Sempre foi o sítio que mais desejei conhecer e demorou 30 anos para o fazer. 30 anos é uma data importante (pelo menos ouço dizer que sim!) e então resolvi que Nova Iorque seria o melhor sítio para comemorar a entrada nos 30.


Foi uma viagem de mulheres e por isso incluiu muitas daquelas coisas que só as mulheres gostam de fazer, como compras, experimentar cosméticos e visitar sítios super importantes para a cultura mundial como a fachada da casa da Carrie(SATC feelings!).

Duas imagens vão ficar para sempre marcadas na minha memória: a vista do Empire State Building e as vistas da ponte de Brooklym. Dois clichés em Nova Iorque que valeram cada minuto do meu tempo e cada cêntimo do meu dinheiro.

Subir ao Empire State Building fo a pimeira coisa que eu fiz com 30 anos! Acordamos bastante cedo e saímos do hotel antes das nove, o que não foi muito difícil já que o jet leg nos fazia acordar por volta das 4h todos os dias, assim evitamos filas e confusões para subir ao topo do famoso edifício evitando o principal contra de visitar o Empire State Building: filas de horas e muita confusão.
 

Lá em cima eu não sabia se tirava fotos ou apreciava a paisagem, cada detalhe maravilhava-me e fazia-me pensar que eu precisava tirar mais fotos para guardar para sempre o quanto aquela vista era magnifica. Como era cedo tivemos tempo para tudo e tiráramos fotos até cansar e apreciamos cada detalhe daquela vista única. Olhar o mundo ali de cima faz-nos acreditar que tudo é possível, que nós somos grandes suficientes para realizar mesmo os maiores dos sonhos.


 E ali ficamos por bastante tempo apreciando as formiguinhas amarelas que lá de cima se transformavam os famosos táxis nova iorquinos. Agora a curiosidade de conhecer o Top of the Rock é ainda maior, já que quase todas as opinioes que li e quase todas as pessoas que já visitaram Nova Iorque aconselharam-me a não ir ao Empire State Building mas sim ao Top of the Rock dizendo que as vistas eram melhores e as filas menores, se eu já fiquei maravilhada com o Empire não sei mesmo o que esperar do Top of the Rock.


O passeio de Sábado de manhã pela ponte de Brooklym deixou outras das imagens mais memoráveis desta viagem. O dia estava lindo apesar de frio, o céu muito azul e o sol a brilhar muito forte. O passadiço pedestre de madeira acolhia os turistas e os locais que faziam os seus exercícios habituais.
 

 Nós no nosso passo de turista ora parávamos para apreciar as vistas ora parávamos para tirar as fotos e num piscar de olhos estávamos do outro lado com a alma mais leve quer pela beleza da paisagem quer pelo sol que brilhava forte e nos aquecia. Chegadas ao outro lado andamos meio que perdidas, sentámos no Broklyn Bridge Park a apreciar Manhattan Dowtown e a beber um chocolate quente antes de regressar a Manhattan.

Foram muitos os passeios em Nova Iorque que vao ficar na memoria mas esses dois sao sem duvida obrigatorios e muito impactantes.

Nos proximos posts vou contar com mais detalhes alguns outros passeio e deixar algumas dicas.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Museu Hergé - o pai do Tintim (visita rápida desde Bruxelas)

Hergé é um nome mundialmente famoso, mas a sua criação mais conhecida e sem dúvida infinitamente mais famosa é Tintim. Podemos até nunca ter lido as histórias de banda de desenha mas acho que quase toda a gente já ouvi falar do Tintim e do seu cão Milu.

Com um dia livre em Bruxelas e tendo já visitado os pontos principais da cidades, resolvi ir conhecer o Museu Hergé, que foi inaugurado em 2009 e fica numa pequena cidade a 30 km de Bruxelas, a 1h10m de viagem de comboio.

Achei o museu muito interessante, principalmente, porque não tinha um conhecimento muito aprofundado sobre Hergé e a sua obra e ao visitar o museu senti como se tivesse a ser levada pela mão e estivesse a ser apresentada primeiro ao autor e depois à sua obra, com bastantes detalhes da vida do cartoonista e depois sobre as personagens que ele criou. O contexto social da época e como isto influenciou Hergé, assim como a paixão dele pelo jornalismo são também explicados e contextualizados na obra. Acredito que para algum aficionado o museu seja um pouco decepcionante já que não vai muito além de uma introdução à vida e obra do Hergé. A arquitectura do museu deixou-me logo entusiasmada, linhas modernas e simples deixam bem claro no exterior o propósito do edifício, com uma imagem do Tintim, que mesmo de costas é facilmente reconhecido e a assinatura de Hergé na fachada principal.

Eu só não percebi bem o porquê de o museu ser em Louvain-la-Neuve, um sítio um pouco remoto e sem mais nada de interessante. Hergé nasceu, foi criado e viveu toda a sua vida em Bruxelas e na minha opinião a capital belga seria o local mais óbvio para receber o museu. Não considero Bruxelas uma capital turística, e os turistas que recebe são turistas que escolhem a cidade mais por conveniência (tem uma localização no centro da Europa onde é fácil parar entre a visitas a outras cidades como Paris, Amesterdão, Londres e tem muita gente que tem que se deslocar a Bruxelas a trabalho e muitas vezes acabam por ficar um dia ou dois mais para conhecer a cidade), e o Museu Hergé em Bruxelas seria um ponto a mais para a cidade.

Para os interessados um guia rápido de como chegar a Louvain-la-Neuve e ao museu Hergé:

Saindo de Bruxelas à vários comboios para a cidade, mas apesar de apenas ser a cerca de 30kms a viagem dura cerca de uma hora. Cuidado na hora de comprar o bilhete não confundir Louvain-la-Neuve com Louvain. Ao chegar à estação é seguir as placas que tem por todo o lado como a mostrada aqui em baixo. Da estação ao museu é 5 minutos a pé.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Bruxelas - Praça de Luxemburgo

Semana passada eu estive em Bruxelas a trabalho e fiquei hospedada na zona da comissão europeia muito perto da Praça do Luxemburgo. Antes de mais eu tenho que confessar que acho Bruxelas uma cidade nada interessante, esta viagem foi a segunda vez que eu tive na cidade e a minha primeira impressao foi só reforçada. Não é que a cidade seja feia, mas também não especial suficiente para merecer ser visitada. Além disso acho as pessoas tão pouco simpáticas, para não dizer pior, e falo de todas as experiências que já tive na cidade desde Hostels até hoteis 4 estrelas.

Mas teve um lugarzinho na cidade que deixou-me animada.
Para quem gosta de sair para jantar em lugares movimentados ou só mesmo beber uns copos com os amigos a Praça de Luxemburgo é o lugar ideal em Bruxelas, com muitas opções de bares e restaurantes e não é um sítio turístico. A praça do Luxemburgo é famosa na capital belga como um ponto de encontro depois do trabalho. O único senão é que durante os fins de semana o lugar é muito mais calmo, alguns restaurante estão mesmo fechados.

Quando tive la jantei no seguintes restaurantes:

Quartier Leopold - É um restaurante com bom ambiente e bastante bem decorado, no entanto deixou muito a desejar no serviço e a comida não achei nada de especial para o preço que se paga. O menu é bastante resumido com opções como hamburgueres, pasta, peixe ou cordeiro. Acho que por este preço encontra-se facilmente opções melhores em Bruxelas.

Porto Fino - Este é um restaurante italiano onde comi uma massa com frutos do mar que estava muito boa. Típico restaurante italiano, com uma ambiente agradável e comida saborosa.

The Beer Factory - É um pouco difícil conseguir lugar neste super concorrido bar/restaurante. A decoração também é bastante interessante, que como o nome indica fazendo lembrar uma fábrica de cerveja. É o tipo de lugar muito movimentado, barulhento e cheio de gente, mas com um menu com bastantes opções típicas da cozinha belga.