quinta-feira, 24 de março de 2011

Museu Hergé - o pai do Tintim (visita rápida desde Bruxelas)

Hergé é um nome mundialmente famoso, mas a sua criação mais conhecida e sem dúvida infinitamente mais famosa é Tintim. Podemos até nunca ter lido as histórias de banda de desenha mas acho que quase toda a gente já ouvi falar do Tintim e do seu cão Milu.

Com um dia livre em Bruxelas e tendo já visitado os pontos principais da cidades, resolvi ir conhecer o Museu Hergé, que foi inaugurado em 2009 e fica numa pequena cidade a 30 km de Bruxelas, a 1h10m de viagem de comboio.

Achei o museu muito interessante, principalmente, porque não tinha um conhecimento muito aprofundado sobre Hergé e a sua obra e ao visitar o museu senti como se tivesse a ser levada pela mão e estivesse a ser apresentada primeiro ao autor e depois à sua obra, com bastantes detalhes da vida do cartoonista e depois sobre as personagens que ele criou. O contexto social da época e como isto influenciou Hergé, assim como a paixão dele pelo jornalismo são também explicados e contextualizados na obra. Acredito que para algum aficionado o museu seja um pouco decepcionante já que não vai muito além de uma introdução à vida e obra do Hergé. A arquitectura do museu deixou-me logo entusiasmada, linhas modernas e simples deixam bem claro no exterior o propósito do edifício, com uma imagem do Tintim, que mesmo de costas é facilmente reconhecido e a assinatura de Hergé na fachada principal.

Eu só não percebi bem o porquê de o museu ser em Louvain-la-Neuve, um sítio um pouco remoto e sem mais nada de interessante. Hergé nasceu, foi criado e viveu toda a sua vida em Bruxelas e na minha opinião a capital belga seria o local mais óbvio para receber o museu. Não considero Bruxelas uma capital turística, e os turistas que recebe são turistas que escolhem a cidade mais por conveniência (tem uma localização no centro da Europa onde é fácil parar entre a visitas a outras cidades como Paris, Amesterdão, Londres e tem muita gente que tem que se deslocar a Bruxelas a trabalho e muitas vezes acabam por ficar um dia ou dois mais para conhecer a cidade), e o Museu Hergé em Bruxelas seria um ponto a mais para a cidade.

Para os interessados um guia rápido de como chegar a Louvain-la-Neuve e ao museu Hergé:

Saindo de Bruxelas à vários comboios para a cidade, mas apesar de apenas ser a cerca de 30kms a viagem dura cerca de uma hora. Cuidado na hora de comprar o bilhete não confundir Louvain-la-Neuve com Louvain. Ao chegar à estação é seguir as placas que tem por todo o lado como a mostrada aqui em baixo. Da estação ao museu é 5 minutos a pé.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Bruxelas - Praça de Luxemburgo

Semana passada eu estive em Bruxelas a trabalho e fiquei hospedada na zona da comissão europeia muito perto da Praça do Luxemburgo. Antes de mais eu tenho que confessar que acho Bruxelas uma cidade nada interessante, esta viagem foi a segunda vez que eu tive na cidade e a minha primeira impressao foi só reforçada. Não é que a cidade seja feia, mas também não especial suficiente para merecer ser visitada. Além disso acho as pessoas tão pouco simpáticas, para não dizer pior, e falo de todas as experiências que já tive na cidade desde Hostels até hoteis 4 estrelas.

Mas teve um lugarzinho na cidade que deixou-me animada.
Para quem gosta de sair para jantar em lugares movimentados ou só mesmo beber uns copos com os amigos a Praça de Luxemburgo é o lugar ideal em Bruxelas, com muitas opções de bares e restaurantes e não é um sítio turístico. A praça do Luxemburgo é famosa na capital belga como um ponto de encontro depois do trabalho. O único senão é que durante os fins de semana o lugar é muito mais calmo, alguns restaurante estão mesmo fechados.

Quando tive la jantei no seguintes restaurantes:

Quartier Leopold - É um restaurante com bom ambiente e bastante bem decorado, no entanto deixou muito a desejar no serviço e a comida não achei nada de especial para o preço que se paga. O menu é bastante resumido com opções como hamburgueres, pasta, peixe ou cordeiro. Acho que por este preço encontra-se facilmente opções melhores em Bruxelas.

Porto Fino - Este é um restaurante italiano onde comi uma massa com frutos do mar que estava muito boa. Típico restaurante italiano, com uma ambiente agradável e comida saborosa.

The Beer Factory - É um pouco difícil conseguir lugar neste super concorrido bar/restaurante. A decoração também é bastante interessante, que como o nome indica fazendo lembrar uma fábrica de cerveja. É o tipo de lugar muito movimentado, barulhento e cheio de gente, mas com um menu com bastantes opções típicas da cozinha belga.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Índia - A aventura começa muito antes da viagem

Em Abril vou partir 13 dias para uma viajem que vai ser sem dúvida uma das minhas maiores aventuras - conhecer a Índia.
Mas as aventuras desta viagem começaram muito antes do dia de partida. Com vista a manter o orçamento baixo e poder visitar o que quiser pelo tempo que eu quiser, estou a organizar todos os detalhes da viagem.
A primeira grande decisão foi marcar a viagem de avião, muitas dúvidas surgiram, principalmente, qual seria a melhor cidade para um primeiro contacto com a cultura de um país como a Índia. Acabamos por marcar a viagem numa companhia aérea desconhecida por nós até então mas com um preço muito vantajoso e o horário perfeito. Eu sou meio louca quando marco viagens porque quero sempre aproveitar ao máximo os meus dias de férias. Só para terem uma ideia do que eu estou a falar, o voo é numa terça-feira, vou trabalhar o dia todo ate as 17h30 depois saio directo do escritório para Heathrow (Londres) para apanhar o voo as 21h30.
Algumas vacinas são aconselháveis (além daquelas que usualmente tomamos como a do Tétano), no caso da Índia, Hepatite A e Tifóide. Tomar as vacinas foi fácil, marquei uma consulta com o meu GP (médico de família no UK), além das vacinas a médica deu-me algumas dicas, aconselhou-me a tomar comprimidos para a malária e sempre beber água engarrafada na Índia (no caso de dúvida se a água é mesmo engarrafada optar por água com gás já que esta e difícil de "falsificar").
A Índia também exige visto de entrada que me custou £41, mas me fez perder uma hora mesmo tendo hora marcada.
Também comprei um seguro de saúde, mas neste caso aproveitei e comprei para o ano todo que além de ficar muito mais barato faz todo o sentido uma vez que faco bastantes viagens quer a trabalho quer a lazer.
Agora só falta fazer a minha mini farmácia de emergência para levar comigo com vários itens como repelente e creme para queimaduras solares e muito papel higiénico, pelos vistos este último é considerado por aqueles lados como item de luxo.